Pois é...é o Natal e aquelas coisas todos muito natalicias e muito giras e muito bonitas. O Natal das Popotas e das Leopoldinas e do que eu quero do que queria ter...
Eu próprio recordo-me do meu Natal...
Sim, tinha prendas, como todos temos, mas acho que quando tinha mais ou menos a idade de uns 12 anos, percebi que a verdadeira essencia do Natal, passava por uma coisa muito diferente de prendas.
O meu pai passava longo meses fora de casa e durante esse mês, ou pelo menos esses dias, ele estava connosco. Trazia-me sempre um estojo com lápis e canetas e afias e tesouras, que me deixava todo satisfeito. Era o momento em que podiamos estar e ser uma verdadeira familia, com os nossos defeitos e virtudes com as nossas alegrias e problemas, com as nossas esperenças e vontades. Foi aassim durante anos...
Eu era o filho mais novo e sempre o mais entusiasmado...ora era por ir buscar musgo com a minha mãe, porque podiamos falar só os dois, ou era porque o meu irmão me ajudava a decorar a árvore.
Agora já decoro a árvore sozinho... mas ainda nos podemos reunir todos, mesmo aqueles que já não podem estar connosco.
Por isso eu penso que, mesmo que não se possa ter uma árvore de Natal, ou um presépio, ou uma ceia...mais ou menos farta, acho que para mim o mais importante é poder viver e conviver com as pessoas a quem amamos verdadeiramente. Neste tempo em que é tão dificil amar verdadeiramente, talvez estas palavras nos ajudem a pensar sobre o verdadeiro e singular significado do Natal, que tem para cada um de nós!
Boas Festas
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