Recentemente, os alunos do ensino secundário de EMRC, tiveram oportunidade de discutir a "eterna" questão de Deus e sobre a sua existência. Algumas dessas reflexões, aqui ficam para aqueles de vós que as porventura queiram comentar!
"O acreditar em Deus é reduzido a uma possibilidade, a uma incerteza ou mera hipótese, quase tratado como algo descartável, sem importância. Isto é uma fuga à responsabilidade do seu chamamento e do saborear a sua verdade...."
"O acreditar em Deus está reduzido ao nível das possibilidades, porém o acreditar em Deus envolve muitas coisas: a confiança, o amor, a fé, a oração, a racionalidade, ..."
" O Homem encontra-se sempre a duvidar da existência de Deus (...) como se a Sua existência dependesse de Si. Esta atitude é (...) egocêntrica, isto porque o Homem centra em si o "poder" de Ele existir ou não (...); muitas vezes o Homem centra-se demasiado nestas incertezas do que propriamente em conhecer a Verdade de Deus. Gastamos tempo a pensar se Deus é digno do nosso credo, amor e confiança, colocando-nos a nós próprios no centro de tudo, quando na realidade, o Homem pensa verdadeiramente poucas vezes, se cada um de nós é digno dessa mesma confiança e desse Amor..."
"A relação com Deus tem uma tendência egocêntrica, porque esperamos que Ele nos ame, nos guie, queremos fazer parte da sua "família", que Ele nos ajude quando estamos desamparados, mas o que é que nós fazemos para que Ele nos ame (...) não podemos reduzir Deus ao que Ele pode fazer por nós!"
- Uma dimensão tão misteriosa como a de Deus, é muitas vezes reduzida ao reino de possibilidades, de desejos e de salvações milagrosas, quando Ele ultrapassa muito mais do que isso e influi em todos os aspectos da nossa vida individual e social. Por isso é que é perigoso viver num mundo sem Deus, sem a sua presença perene, sem essa actuação na vida de todos os "seus filhos" que pode ser e é feita por cada um de nós...
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