O sentido do título é como se fosse pouco o "mea culpa" aos meus alunos.
Como sabem, vivemos tempos dificeis, e as pessoas andam desconcertadas, quero eu dizer, sem saberem bem, ou melhor sem vislumbrarem bem o futuro.
Acho que isso nos afectou um pouco a todos. Eu também não terei escapado!
Nem sempre tomamos as melhores atitudes, ou conosco proóprios (no meu caso, ou comigo mesmo ou em relação aos meus alunos) ou com as pessoas, todas as que nos rodeiam.
Quando somos novos, isto é, antes de ser jovens adultos, julgamo-nos capazes de tudo, de vencer o mundo, cheio da nossa própria força, quase sem necessidade da dos outros. É bom que nos sintamos assim, é bom, sentimo-nos com força, com garra, às vezes, até com rebeldia, ou mesmo a loucura, que a todos nos caracteriza (ou não)!
Mas o que me leva a escrever estas linhas é quando isso tudo, como eu escrevi no título, nos faz bater contra as paredes e acabamos por ir dar a lado nenhum... não falo (somente de) responsabilidade ou de bom senso. Mais do que isso, falo de fazer boas escolhas (e eu nem sempre escolho da melhor maneira, como qualquer um de nós); falo de ponderar os teus objectivos, ou mesmo os teus fins, para que tudo que faças ou possas vier a fazer seja cheio de sentido, de vontade, de força, mesmo de admiração e claro, de sucesso. Para que não chegues a determinada parte da tua vida e quando a quiseres avaliar, não venhas a perceber que ficou muito pouco...
Um pensador dizia: Penso, logo Existo! Outro mais tarde veio dizer: Sinto, logo existo! - E nós, conseguimos plenamente fazer uma coisa ou outra...
Sim, é para voês, meus alunos mais velhos, que eu faço também esta pergunta! Estamos dominados pela preguiça? Ou sabemos e desejamos verdadeiramente pensar e sentir? Ou porventura, preferimos o marasmo de não ter ou querer pensar sobre isso?
Talvez seja por isso, que eu estou convosco, para perdermos esse tempo que é teu e meu a pensar, ou a procurar sentir o que realmente importante, e necessário, o que realmente me afecta e me faz reagir! E as Oportunidades nem sempre surgem, nem sempre se conjugam, mas existem, para que no nosso futuro, não passemos com a cabeça contra as paredes!
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